sábado, 7 de abril de 2012

Brasileiras e a relação com o cigarro


Foi realizada uma pesquisa com mulheres e que mostra o retrato de um vício fora de moda: o cigarro.

A relação das mulheres com o fumo se tornou mais fraca nos últimos 10 anos. Hoje, o índice de mulheres fumantes é de 18% contra 21% registrado em 2002.

Eu não vou ficar aqui falando ou concordando que seja feio as mulheres fumarem, pois pra mim é feio igual, independentemente do sexo. Fumar como todos já estão carecas de saber faz muito mal, não só pra quem fuma como pra quem está perto do fumante.

Eu fui militante contra o cigarro, na minha infância, minha mãe começou a fumar depois de barbada já. E eu e meus irmãos infernizamos a vida dela o que pudemos.
E pra minha felicidade minha mãe colocou na cabeça dela que ela iria parar de fumar e que não ia sofrer por isso, escolheu o dia 14 de julho como sua data marco, data essa conhecida mundialmente pela queda da Bastilha na França, ela pensou que esse dia deveria ser um dia forte, com muita energia e assim foi, hoje já faz mais de 10 anos que ela não fuma. E também não engordou, pois quando dava vontade de fumar, ela tomava água.

Assim, coloco aqui na íntegra a matéria publicada no dia 03/04 no caderno Bem-Estar de ZH. Apreciem sem moderação e indiquem pros amigos, familiares fumantes darem uma olhadinha!!!





Esta é uma das diversas informações trazidas pela pesquisa "Mulheres e cigarro, retrato de um vício fora de moda", realizada durante o mês de fevereiro pela Quest Inteligência de Mercado, empresa especializada em pesquisa e análise de mercado, com o objetivo de traçar um perfil da afinidade entre o público feminino e o tabagismo.

O estudo é comparativo a pesquisa similar realizada pela empresa em 2002, e ouviu 1,5 mil mulheres com 18 anos de idade ou mais, em nove capitais, incluindo Porto Alegre. A margem de erro da pesquisa é de 2,6% para mais ou para menos.

Dividida entre fumantes, ex-fumantes e mulheres que nunca fumaram, a pesquisa revela que as mulheres estão começando a ter contato direto com o cigarro cada vez mais tarde — 61% das fumantes disseram ter iniciado o vício antes dos 18 anos, contra 75% relatado em 2002. Em compensação, o percentual das fumantes na faixa entre 18 e 29 anos aumentou substancialmente, passando de 22% para 37%.

— A boa notícia é que os números demonstram uma realidade bastante perceptível, sobre a relação da diminuição do fumo pelas mulheres através dos anos — argumenta Luís César Périssé, coordenador do levantamento.

Segundo Périssé, apesar das influências que todas as pessoas sofrem diariamente, as mulheres que fumam estão começando o vício cada vez mais tarde, indicando que o consumo feminino de cigarros pode cair ainda mais no futuro. Conforme a pesquisa, os amigos são a maior influência para a primeira tragada entre mulheres fumantes.

Glamour zero

Se antigamente fumar era sinônimo de glamour, como mostrado pelo cinema, ou de juventude, vitalidade e aventura, segundo as propagandas televisivas e na mídia em geral, hoje este vício, que custa bilhões de reais ao Brasil em tratamentos contra as doenças relacionadas a ele, está em queda gradual entre as mulheres.

Tal diminuição pode ser atribuída à influência das campanhas e leis antifumo governamentais nos meios de comunicação e nos próprios maços de cigarros, assim como pela proibição da propaganda na tevê e no rádio e, mais recentemente, com o fim dos fumódromos em locais públicos fechados, antes destinados a este vício.

Do universo pesquisado que ainda fuma, 68% já tentaram parar, mas acabaram retornando ao tabagismo. Infelizmente, 48% voltaram às tragadas em menos de três meses, 15% resistiram entre 4 e 11 meses e 37% ficaram "limpas" do vício por um ano ou mais.

Quanto às ex-fumantes, a maioria esmagadora mostra-se persistente quanto ao fim do vício, visto que 88% delas largaram o cigarro há mais de um ano, contra 12% que estão nesta empreitada há menos de 12 meses.

A pesquisa revela outro dado interessante da relação das mulheres fumantes com as leis antifumo — 11% relataram que a legislação as ajudou a diminuir o vício, enquanto 85% o mantiveram inalterado. Somente 4% disseram ter aumentado a quantidade de cigarros consumidos.

Para 15% das entrevistadas, um dos marcos na luta contra o tabagismo, a obrigatoriedade da inserção de imagens assustadoras e chocantes no verso dos maços de cigarro vem ajudando a diminuir vício entre os fumantes em geral. Na opinião de 29%, essa queda é pouco sentida, enquanto 55% creem que essas fotos sejam inúteis.

— De qualquer forma, 89% das 1,5 mil mulheres pesquisadas declararam que a proibição do fumo em fumódromos e em locais públicos fechados foi boa para sua saúde, enquanto 10% afirmaram que não. Melhor ainda é que 93% das mulheres afirmaram que a proibição foi boa para a saúde da população em geral, contra 6% de opiniões contrárias — explica Périssé, ressaltando que estes percentuais chancelam a afirmação de que o tabagismo está ficando fora de moda.

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